poemas e frases

poemas e frases

domingo, 30 de outubro de 2016

amo vagar entre criaturas misteriosas e arbustos mal assombrados, onde sou livre e não incomodado”. 
Mas tenho pavor de vagar entre os humanos que pode me ferir, me julgar, me assassinar e ate me demonizar e condena-me ao inferno das suas imaginações. 
-Eraldo Costa-

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A garota é diabólica porque fala o que sente.
Diabólica porque faz o que pensa.
A garota é diabólica porque se veste estranho.
Diabólica porque se insola no seu mundo privado.
A garota é diabólica porque não convive em sociedade.
Diabólica porque optou ser ela mesma, a senhora da sua vida.
A garota é diabólica porque gosta de poesias sem anexos.
Diabólica porque adora seu quarto escuro.
A garota é diabólica porque sente desejo de se entregar aos prazeres do amor.
Diabólica porque seu corpo é devorado por prazeres insaciável.
A garota é diabólica só porque alguém o a fez ser.
Diabólica porque alguém pintou essa criatura e o condenou ao desprezo.
A garota é diabólica porque ninguém entende suas razões.
Diabólica porque tem seu jeito moleca de ser livre e não escrava.
Ela só é estranha por causa da sua diferencia.
Diabólica porque a sociedade assim o fez.
Mas a garota sente medo.
A garota chora.
A garota sente solidão.
A garota diabólica ama.
Tudo que a garota diabólica precisa é viver intensamente sua vida.
Ser livre, ser feliz.
E viver do seu jeito, sem preconceito.
A garota diabólica é apenas uma imagem que alguém criou.

Alguém tão mais diabólico, quanto esse anjo inocente que alguém insiste em condenar.
Não Tenha Medo...Só Dê ouvidos ao Teu Desejo...
Venha comigo Vou te Mostrar a Beleza da Escuridão...Simplesmente Se entregue Não Negue A Sedução Que te atraí aos Meus Braços...Sinta O Gosto Do Pecado...Você vai até aprecia lo...
A luz encandeia... A Escuridão dessa Noite Não Tem a pareia...
Perda-se Nos Meus Beijos... A noite esta tão fria...Deixa que eu te aquecer com calor do Meu corpo...
E para Minha Marca registrar selvagemente irei te arranhar e Você Verá que até Da Dor E Do ardor Você Vai Gostar...
AKSA EDILLA

domingo, 23 de outubro de 2016

Apenas Fechei Os Olhos e Senti O Vento Frio Batendo no Meu Rosto, fazendo com que eu mim Arrepio, E Esculto a Bela Música Do Silêncio... Mim perco Nos Meus Pensamentos...
Apreciando a Bela Noite que Meus Lamentos, Transforma-se Em Agradecimentos...
Tudo Escuro não Da Pra Ver nada Além da Própria e Bela Escuridão

Aksa Edilla
Quem sou?

Não me vejo em espelhos desconheço meu próprio rosto.
Nem mesmo meu olhar eu consigo imaginar.
O tempo me perdeu no universo, sou resto de sombra ao nada.
Sou nada de um pouco de existência que um dia foi.
Desconheço-me diante de tudo.
Devo não ter face, devo não ter forma.
Sou um punhado do que sobrou daquilo que fui um dia.
Mas não sei ao certo o que realmente fui nunca me reconheci nunca me olhei em nenhum espelho.
Acredito ser como uma sombra que sempre surge por trás de alguma coisa, mas que coisa?
Um espantalho em plena noite? Quem sabe um ser detestável.
Um ser omisso, sem voz. Que se esqueceu de viver.
Uma sombra ambulante que se esqueceu de onde está indo.
Qual o destino? Qual a imagem que existe frente ao espelho?
Realmente não me importa mais saber.
Gosto de Estar No Meu Mundo, Onde o Preto é a Cor mais Linda... E o escuro O lugar Mas Bom De Ficar... Onde Eu Possa Pecar... Sem mim Jugarem... Onde As Poesias Mas Linda Nascem Das Dores... Pois Chorar é a Minha Maneira de Sorrir....
E se eu me Cortar for um alívio... Danes se com sua Opinião... Pois estou em Meu Mundo... Onde nem tudo é perfeito... Mas é do Jeito q eu Gosto...

Aksa Edilla
Esse Sol que queima e arde o meu semblante.
Queima-me o celebro e me cega à esperança.
Esse deserto, essa sede.
Sou moribundo em terra de ninguém.
Forasteiro em viagem com passos lentos.
Passos silenciosa na sombra dos dias adormecidos.
Mas que o sol persiste em não se pôr.
Eu caminho em tristes lembranças de um dia ainda mais triste que esse.
Longe dos meses de 1773 eu me rendo aos pavores de hoje.
Sobre esse sol escaldante eu grito seu nome, eu ando sem destino consumido pelo medo.
Oh querido guardião dos moribundos!
Livra-me do meu inferno de tristeza e medo.
Minha alma canta em desespero!
Meu coração grita de remorso em sangra sem ter paz.
Na noite escura só escuta guerra.
E minha cabeça é queimada por um sol que não existe numa noite escura.


sábado, 22 de outubro de 2016


DELIRANTE

Não consigo dormir, essa insistente insônia atormenta meu coração.
Mesmo em meio às sujeiras das lembranças, insisto em ficar quieto.
Por mais que o medo me grite, Ca está eu pronto a resistência.
Mas olhar para o meu frágil ser me dar medo ainda mais forte
Pobre sonhador, a luta pertence aos fortes!
Se eu conseguisse ao menos fingir ser um gigante.
Meu Deus! Eu Seria digno de piada.
Mas não sou a tal ponto tão fraco, só não acredito em fantasias.
Só me recuso a lutar, sinto frio, sinto fome.
Preciso me embriagar, preciso me limpar dessa imundice.
Pobre homem! Vencedor do nada.
Não consigo dormir, a insônia começa a delirar meu coração.
Na realidade devera eu ser forte, mas não quero mais acreditar.
         A ingrata noite me faz andar sonolento, não tem nenhuma luz.
        O céu se cobriu com a negra névoa de uma noite diferente das         
        outras.

        Eu sinto bater nos arvoredos, eu sinto bater nos demônios.
Deixei seus encantos me dominar, fui dominado por seus olhos.
Deixe-me ser levado por seu sorriso.
Seu jeito, isso foi o suficiente para cai aos seus braços.
Agora sou levado a sofrer por seu amor.
Você me tem por inteiro aos seus pés.
Perdi minha liberdade, estou escravo dos seus encantos.
Sou apenas um ser levado como folhas de um arvoredo num outono qualquer.
Sinto que estou preso a você.
Sinto meus pensamentos e desejos se tornando escravo a uma única mulher.
Honestamente, eu não saberia dizer o que o futuro me fará.
Mas talvez eu corra perigo!
Eu não quero ser um desastre.
Uma tragédia que farias pessoas chorar.
Um insano perturbando o mundo.
Mas estou preso por sua beleza irresistível.
Procuro uma saída, mas sempre me esbarro no inicio.
O fim que quero sempre vira começo.
Uma vez eu não te olhava como hoje, mas não tinha sentido algum.
Na realidade minhas certezas nunca foram alguma coisa.
Meus sonhos sempre foram sem expectativas.
Você me trouxe esperança.
Mas uma esperança medrosa
Honestamente!

Eu estou preso a você.

Como um verdadeiro poeta e amante do seu corpo, eu enlouqueço cada dia.
Cada manhã eu me embriago com seus amores.
Como poeta, você tornou-se minha inspiração em cada poema meu.
Como amante, és o fogo que me inflama quando eu devoro seu corpo quente.
Amor que me embriaga noite após noite, manhã após manhã.
Eu nunca cobicei seu corpo.
Eu nunca te seduzi.
Tudo aconteceu de repente.
Tão logo que não tive como me defender.
Mas peço que ele nunca tire você.

Se aconteceu, que seja pra sempre.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Triste noite

Sinto ânsia de vomito ao lembrar aquela triste noite.
Por mais que eu me esforce nada sai da minha mente.
Aquela noite chuvosa tinha cheiro de sangue.
Triste fim!
Tento sorrir para não chorar, mas nada é                                                                                              normal    
Tudo é tão estranho.
 Tudo é uma zona de maldição.
Disseram-me que os anjos existem, talvez existam mesmo.
Daqueles anjos puros com rostos perfeitos e sem rugas.
Daqueles que não sentem dores e nem caem as lagrimas.
Anjos que acalma e faz o bem.
Anjos protetores.
Mui embora o meu anjo apesar de linda,
Não é perfeita.
Não consegue esconder as lagrimas e nem tão pouco a dor.
Meu anjo chora, meu anjo sente dores.
Na verdade o meu anjo é igual a mim.
Nós perdemos a calma, nós pecamos e não podemos ser perfeitos.
Amamos sem ser permitido.
Escondemo-nos do mundo.
Fazemos loucuras em nome do desejo.
Ate nossas vidas nós o envolvemos num sentimentos intermináveis.
Somos anjos, mas não sabemos que tipos de anjos nós somos.
Bons ou Ruins?

Quem nos dirá isso um dia?
foi o que os meus olhos viram
Não contemplo a calmaria vivo meus dramas.
Não espero mudanças, mas espero um milhão de vinganças.
Esse é o meu desejo positivo para os meus inimigos.
Sou bonzinho para a humanidade, apenas para fazerem meus inimigos sorrirem.
Cada dia que passo eu sou ainda mais cruel ansiando por seus fins.
É tarde demais pra perdão, é tarde demais pra hipocrisias.
Não souberam conduzir suas vidas agora sofram minhas punições, agora sofras meu castigo.
Por isso vou vivendo, e preciso viver.
Viver entre eles, viver como seus amigos, todos os dias acalmando meu lobo.
Enquanto o meu próprio sangue ferve, e meu pobre coração se apressa.
Calma! Esperar o momento certo engordar os vermes  me deixa mais cruel e sem sentimentos.
Foi os que os meus olhos viram, o fim se aproxima.
Seus dias de maldades terminarão.
Suas almas apodrecerão.
Foi o que os meus olhos viram.

sepultamento

Numa cova bem profunda eu enterro meus sentimentos.
Cadáver do meu coração.
Sepulto em um lugar qualquer, sem nenhuma lápide.
Essa cova não tem endereço, eu não quero que tenha.
O esquecimento da minha existência será um premio para meus inimigos, aqueles que me perseguiam constantemente.
Por muito tempo tive que fugir, tentei fugir ate de mim mesmo.
Mas agora não tenho escolha.
Vou enterrar meus sonhos, vou esquecer amores.
Vou enterrar sentimentos, eles me fizeram sofrer.
Não quero nada disso em mim, acredito que chegou o fim.
Eu acho que não mereço morrer de dor.
Vou sepultar as lembranças, vou esquecer você.
Você que me fez sofrer, enquanto você gargalhava da minha dor.
Eu morria aos seus pés.
Agora procura minha alma, procura meu amor.
Encontra meus sentimentos, se realmente podes.

Meu mundo é estranho demais

Meus amigos são poucos, meu mundo é estranho.
Não sou como as outras pessoas, passo horas em silencio, imaginando exageradamente.
Não vivo em sociedade, prefiro minha sombra, estou bem assim.
O que exijo é estranho demais para ser entendido pelos normais, busco sempre o censurado pelos hipócritas.

Estou longe de ser quem a humanidade azul controla, não sou seu brinquedo controle remoto, meu mundo é estranho demais.
Sempre tenho pesadelo, e constante angústia, não entendo e você também não precisa entender.
Estou longe de ser uma pessoa normal, meu mundo é estranho demais.
Sou solitário, sou poeta, poeta deste mundo estranho.

Nunca tive muitos amigos, e os que eu tive cedo me deram adeus.
Sempre tive somente à noite.
Nunca alguém chamou meu nome, por esse motivo não sei quem sou.
Nunca fui como os normais, meu mundo é estranho demais.

Homem de capa preta

Cubro-me com minha capa preta que me oculta à beleza e me faz selvagem.
Capa preta que me protege dos meus inimigos.
Cubro-me, e escondo o meu verdadeiro eu, e me deleito na vingança.
Saio pelas ruas em meu cavalo bravo e meus inimigos se escondem, porque sabe que sou cruel e deixo rastro de sangue por onde passo.
Embora vivo entre eles como um bobo que eles se divertem, sou para eles uma diversão.
Mas a noite é minha, e com minha capa preta eu sou o mais detestável dos homens.
Todos evitariam me encontrar, porque teme o que realmente existe dentro de mim.
E, eu? Eu me divirto vendo seus medos, seus prantos, seus gritos de horrores.
Eles jamais poderiam confiar em alguém como eu, tão meigo, tão ingênuo, tão inocente.
Mas por trás desta aparência de homem bom, de um homem justo, sou um verdadeiro homem mal, que uso mascara que me oculta na noite serena, que logo transformo em uma noite de terror.
Não possuo piedade, nem tão pouco, misericórdia e não conheço o amor.

Sou justiça de mim mesmo, defensor do meu próprio mundo, mundo tão injusto, e falso como eu.
Sou o homem da capa preta, que uso para o fim da impunidade dos que pensam que sou um verdadeiro palhaço em seus espetáculos de hipocrisias dos homens bons, que na verdade nunca existiu em nenhuma parte do universo.
Sou aquele que sei escarrar em seus rostos de falsas aparências.
Sou seus pesadelos, sou seus medos, sou seus fantasmas.
Sou uma depravação total, fabricada no éden de Deus e possuída por minha natureza.
Sou uma sombra na noite de horror.
Uma sombra de capa preta que me cubro para me proteger dos meus irmãos, que igual a mim, devoram suas próprias espécies