Esse Sol que
queima e arde o meu semblante.
Queima-me o
celebro e me cega à esperança.
Esse deserto,
essa sede.
Sou moribundo
em terra de ninguém.
Forasteiro em
viagem com passos lentos.
Passos
silenciosa na sombra dos dias adormecidos.
Mas que o sol
persiste em não se pôr.
Eu caminho em
tristes lembranças de um dia ainda mais triste que esse.
Longe dos
meses de 1773 eu me rendo aos pavores de hoje.
Sobre esse sol
escaldante eu grito seu nome, eu ando sem destino consumido pelo medo.
Oh querido
guardião dos moribundos!
Livra-me do
meu inferno de tristeza e medo.
Minha alma
canta em desespero!
Meu coração
grita de remorso em sangra sem ter paz.
Na noite
escura só escuta guerra.
E minha cabeça
é queimada por um sol que não existe numa noite escura.
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